quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bilbao - 1º dia

Na Ría de Bilbao

Nas Escaleras de Mallona

Na Calle Iparraguirre. Ao fundo, o Museu Guggenheim

Nos bares de Bilbao, procurando "pintxos"

Turismo de bar em bar, de mesa em mesa (risos). Desde o primeio dia, terça-feira, estamos tentando conhecer os bares e restaurantes mais interessantes de Bilbao. Logo de cara, perdemos os horários de almoço e jantar: eles fecham pontualmente às 16 e às 23 horas, bem diferente de Barcelona, que abrem até mais tarde. Então, o jeito foi comer apenas os famosos pintxos, que são como tira-gostos em palitos, muito tradicionais aqui. Andamos bastante pela cidade e, apesar das previsões, não choveu. Assim foi mais fácil andar, andar e andar. O que mais me encantou na cidade foi a Ría de Bilbao, o rio que corta a cidade e que tem belas pontes. Gostei muito de conhecer o Casco Viejo, região antiga da cidade, com suas ruas pequenas e muitas lojinhas, bares e cafés. Cidade tranquila. Estou gostando.

Bilbao - Espanha

Plaza de F. Moyua, em Bilbao

Terça-feira, 29, 8h55. Eu, Patu, Aline e Ana Beatriz embarcamos na Spanair rumo a Bilbao, no País Vasco. Quatro brasileiras, jornalistas, de férias no norte da Espanha. A primeira impressão é que a cidade é uma graça. Estou no hotel agora, doida pra contar as novidades aqui, mas vi que a bateria do meu lap top está acabando e que preciso de um adaptador para a tomada redonda daqui... (risos). Amanhã conto as aventuras do nosso "turismo de bar em bar".

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Balada na Barceloneta

Praia na Barceloneta

Boteco 1, com muitas tapas

Boteco 2, holandês, com muitas cavas

Boteco 3, com fichas para músicas (homenagem aos Masós)

Finalmente fui à praia em Barcelona. Depois de vários dias de chuva, domingo fez um sol maravilhoso para nossa realidade. Foi a chance que eu esperava. Eu, Patu e Aline, andamos bastante pela praia e depois, claro, fomos "botecar" na Barceloneta. Maíra se juntou a nós, assim como o italiano e as holandesas que conhecemos no fim de semana. Comemos muitas tapas no primeiro boteco. No segundo, holandês, tomamos várias cavas e seguimos para o Bar da Leo. Neste, desde a fachada, nota-se que a senhora dona do bar é a fã número 1 do tal Bambino, um cantor de flamenco que fez sucesso nos anos 60/70. Há fotos e reportagens sobre ele por todo o estabelecimento. Aproveitamos as máquinas de música para ouvir umas canções do tal artista e umas breguices que estou aprendendo aqui (risos). Eu me lembrei muito dos meus amigos Masós, pois gostávamos de ir a botecos do Centro de Goiânia onde a música era por "ficha". Comédia.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Feriado de San Esteban

Eu, Patu, Eva (gallega), Maíra e Aline, no jantar

No bar El Cangrejo

A galera do jantar no bar El Cangrejo

26 de dezembro é feriado na Catalunya, dia de San Esteban. Depois de fazer turismo noturno com os brasileiros Thaís e Tommy no Montjuic, fui para um jantar na casa da Mônica, amiga da Patu, na Rambla do Raval. Adorei a comida preparada pelos rapazes: arroz negro. De lá, a turma de umas 15 pessoas foi dançar e tomar todas no bar El Cangrejo, na Carrer Montserrat. Me diverti muito com as músicas bregas em espanhol. A melhor era assim: "Para hacer bien el amor hay que venir ao Sur", de Raffaella Carrà, uma cantora italiana que fez sucesso por aqui nos anos 60/70. Procurei o vídeo dessa música e morri de rir. Sugiro que vejam.
Depois do Cangrejo, fomos para a boate Apolo, na avenida Paral.lel. Curtimos um pop-rock até a manhã. Ah, vi a primeira pancadaria em frente a uma boate aqui. Foi podre! De lá, ainda fomos para outro boteco tomar café (eu, chocolate quente, claro). Cheguei em casa às 8 horas. Não tive ressaca.

Feriado de Natal

Com Patu, em frente à Fonte Mágica de Montjuic

No dia 25, a galera voltou para casa da Patu para comer mais! Estávamos "morgadas", então só conseguimos sair à noite. Fizemos um breve turismo na Plaza Espanya até a Fonte Mágica de Montjuic. De lá, percorremos o Raval, procurando algum bar aberto no feriado. Só fui ao primeiro boteco e voltei pra casa, cansada. No dia seguinte teria mais.

Natal brasileiro

Aline, Roberto, Ana Beatriz, Maíra e eu: tim-tim de cava

Agora com a anfitriã Patu (esquerda)

Eita, essa cava é boa demais...

Umas 13 pessoas, a maioria brasileira, e dessas, a maioria jornalista. E muita, muita comida brasileira, claro. O Natal na casa da Patu, no Sants, foi super divertido. Reunimos a galera que está em Barcelona longe da família e fomos festar. Mais uma vez, fez sucesso meu caldo de feijão, agora em duas versões (para vegetarianos e "carnívoros". Risos). Mas a grande estrela da noite foi a cava, uma champagne espanhola muito gostosa. Aliás, boa demais! Por causa da cava, eu e as meninas dormimos lá. Acordei com o sol lindo no meu rosto. Mas quem disse que tivemos coragem para ir à praia?

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Presépio dos Simpsons, no restaurante El Tossal,
na Carrer de la Fraternitat (minha rua)

Primeiro Natal longe da família, longe das pessoas que amo. Mas tudo bem, é por uma boa causa. Quero mandar um Feliz Natal para meus pais e irmãos, que provavelmente irão pra casa da Beré hoje (ai, que saudade de todos...). Feliz Natal pra Vovó, que mais tarde vai à missa e vai rezar por todos os filhos, netos e bisnetos. Feliz Natal para meus irmãos e sobrinhos de Belém. Feliz Natal para todos os meus familiares e amigos do Brasil. Estou com mais saudade da minha terrinha hoje. Para amenizar, nada como uma ceia de brasileiros na casa da Patu (Eba!!!). Fiquem com Deus. Feliz Navidad!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Visca Catalunya!

Torcida da seleção de Catalunya

Camp Nou, em homenagem ao Luizano e à Vanessa

Catalunya X Argentina

Conheci o Camp Nou, o estádio do Barça. O jogo era amistoso: Catalunya 4 x 2 Argentina. Sim, a Catalunya tem uma seleção - não é oficial, mas tem. O que pude ver é que também o futebol reflete os anseios separatistas dos catalãos. "Uma seleção, uma nação", diziam os cartazes em vários idiomas. O estádio é realmente lindo e gigante, eu e o Xavi nos sentamos pertinho do campo, logo atrás da impresa. Não estava lotado, mas foi bonito ver a torcida apaixonada por Catalunya. Além de incentivar a seleção, o público gritava: "Independência!". Principalmente na hora em que o locutor apresentou as autoridades políticas presentes. Ah, a torcida argentina era pequena, mas muito animada. Como boa brasileira que sou, não achei nada ruim ver a Argentina perder (rs).

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Piñata

Participando da cantoria da Piñata

Começa do mais jovem: tem que tentar quebrar a Piñata

Mexicanos e cia, no Bar Libélula, no Raval

Patu me chamou pra ir ao Mercadillo, uma feirinha de artesanato e comidas mexicanas, da qual uns amigos dela participavam como expositores. Cheguei tarde, os visitantes e alguns expositores se foram, e quando dei por mim estava participando de uma celebração mexicana de Natal: Piñata. Pelo que me explicou Rafa, amigo mexicano da Patu, a Piñata é uma celebração simbolizada pelo balão com cinco pontas, que leva balas e doces dentro. É confeccionada nove dias antes do Natal, para lembrar a trajetória de José e Maria em busca de abrigo para o nascimento do Menino Jesus. No dia de quebrar a Piñata, divide-se a turma: metade do lado de dentro da casa, outra metade fora. Com velas e pandeiros nas mãos, quem está do lado de fora pede, em cânticos, para entrar, e os outros respondem. É muito engraçado, não tem como eu descrever o jeito que as mexicanas cantavam. Depois, começa do mais jovem a tentativa de quebrar a Piñata. Daí é doce pra todo lado.
Legal que aqui em Barcelona a gente pode conhecer um pouquinho de cultura de todo canto.
Com os bolsos cheios de balas e doces, fomos para o Bar Libélula, no Raval. Foi muito divertido lá. Mas sobre o resto da noite... prefiro não comentar. Rá!

Glòries

É cada nome, viu! Tive de registrar

Fazia muitos anos que eu não via um Playmobil

Torre Agbar, homenagem à Vanessa

Sexta-feira, eu e Thaís decidimos dar um basta ao frio de 3°C, 5°C dos últimos dias. Fomos comprar casacos no shopping Glòries. É um centro comercial aberto muito bonito. Pedimos para o segurança fazer uma foto nossa, qual não foi a surpresa: "Não posso fazer foto de vocês. Nem vocês podem fazer foto daqui", Como assim, é proibido fazer foto aqui?! Ai, tudo bem. Ele ainda tentou ser simpático e disse que quando saísse, a gente podia fazer uma foto escondida. Ficamos tão de cara, que nem fotogramos o pátio.
Depois de conseguirmos descontos surpresas no Carrefour, visitamos umas lojas infantis. Sim, parecíamos duas crianças. Fiquei feliz quando vi a coleção do Playmobil (remete minha infância na Vila, em Brasília, quando eu adorava brincadeiras de meninos. Sem maldade, ok?). Encontrei também os bonecos Smurfs (aqui se chamam Los Pitufos), uma graça. Mas também tinha lançamentos, como a Moranguinho nova geração (Tarta de Fresa). Flash back total!
Na lanchonete, pedimos um sanduíche de hamburguer muito sem graça. Curioso mesmo era ver no cardápio porras con chocolate e carajillo. Cada nome, viu? Por falar nisso, de lá do shopping fiz uma pausa para registrar uma foto pra Vanessa: Torre Agbar, o famoso prédio de estrutura fálica (risos). Taí, Vanessa, em sua homenagem.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Flamenco

Los Vivancos - 7 Hermanos (Foto: Divulgação)

Consegui fazer uma foto dos aplausos finais

A partir de agora, sou fã de flamenco. Ontem à noite assisti ao espetáculo "Los Vivancos – 7 Hermanos", no Teatre Victoria (Avinguda Paral-lel). Sete gatos atuam, tocam instrumentos e, claro, dançam divinamente. Aliás, gostei dos nomes bíblicos dos rapazes: Israel, Cristo, Josué, Josua, Judáh, Aarón e Elías. Não imaginei que o flamenco pudesse ser tão sensual assim (risos). Destaque para a cantora, que ficava lá no fundo, interpretando aqueles clássicos de Flamenco tristes, mas muito bonitos. Ela fez um solo que fiquei encantada. Que voz! Mas o que eu gostei mesmo foi da performance dos rapazes... Bom, se você quiser ver um trailler do espetáculo, clique aqui. Adorei e recomendo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Jantar entre gringos

Um clique só das "chicas" no jantar

Xara, minha amiguinha grega, decidiu fazer um jantar no apartamento que ela divide com outras três colegas (Carrer Villadomat). A ideia era que cada um levasse um prato típico de seu país. Fiquei na dúvida quanto ao que poderia cozinhar aqui. Como encontrei feijão no mercado, coisa rara aqui, resolvi fazer um caldo. Foi a primeira vez que eu fiz, e não é que ficou gostoso? Mamãe e tia Dora, que são especialistas em caldo, ficariam orgulhosas de mim (risos). Recebi vários elogios dos outros gringos: "Qué rico!", diziam. Agora estou me achando...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Produtos latinos

Puerto Latino, no Mercado La Boquería

Achei o legítimo feijão carioca e agora estou "mais feliz que pinto no lixo" (risos). Os brasileiros que conheci no dia do jogo do Flamengo me haviam dado a dica: Mercado São José - La Boquería. Lá tem uma banca latina (foto) que vende muita coisa da terrinha. Tudo bem que o preço vai lá pras alturas: o carioquinha custa 3,50 euros (quase 10 reais!). Produto importado, né, então aqui é coisa fina (risos)! Para a receita que estou preparando, não achei linguiça calabresa - até telefonei para Patu para tirar a dúvida, mas acho que não existe nada parecido no mercado. Mas com certeza irei no Puerto Latino outras vezes. Afinal, lá tem Guaraná Antártica, Skol, Sonho de Valsa, bombons Garoto... Ai, papai!

Educação ambiental

Mercado da Barceloneta

Nos hábitos corriqueiros, percebo que em alguns pontos os espanhóis estão mais ambientalmente conscientizados que os brasileiros. Só em alguns pontos! Por exemplo, aqui se usam poucas sacolas plásticas. Para ir às compras no supermercado ou na feira, geralmente se leva um carrinho. Em alguns mercados, há até um "estacionamento" para eles. No mercadinho aqui perco de casa, pagam-se 3 céntimos (uns 9 centavos) pela sacola plástica, uma forma de desestimular seu uso. Eu sempre pago pela sacola, pois ainda não aprendi a pegar o carrinho emprestado da Aleixa (minha mãe tinha um desses quando morávamos na 214 Sul).
Nas pastisserias, também não dão sacola para você guardar o pão, a não ser que você peça. É tudo enrolado em papel. Por outro lado, gasta-se papel demais pro meu gosto. Se você compra uma água no boteco, o garçom vai imprimir a conta e colocar no pratinho, na esperança de uma gorjeta. E os caixas eletrônicos sempre imprimem seu saldo bancário, mesmo sem você pedir. Um desperdício. Por falar nisso, aqui tem uns costumes um tanto antigos. Ao abrir uma conta, você recebe uma libreta, pra controlar sua movimentação bancária. Parece aquelas antigas cadernetas de poupança, que eu tinha uma quando era criança.
Aqui no bairro Gràcia, as ruas são bem limpinhas. O pessoal leva o cachorro pra passear com uma sacolinha ou papel para ir catando o cocô do bichinho de estimação. Ponto pros espanhóis. Em alguns Estados brasileiros isso é lei, mas acho que ela ainda não pegou.
Tá certo, eles são limpinhos em relação a cachorro, mas são nojentos quanto aos pombos. Deus me livre, pra mim pombo é porco de asas! Fiquei indigada quando visitei a Catedral de Tarragona e vi que o monumento está todo cagado. Esses dias me animei ao encontrar um comércio que vende feijão e outros grãos. Parei na porta quando vi o tanto de pombo que tem ali dentro. Ai, que nojo!
Sem falar na poluição sonora matutina em Gràcia. Aqui onde moro é super silencioso (acho que por isso tenho acordado tão tarde). Ruas estreitas, sem estacionamento, então passam poucos carros aqui. Mas todo dia de manhã, aparecem os "benditos" vendedores de gás de cozinha. Eles ficam batento no gás, um barulhinho irritante e intermitente. Que coisa mais ultrapassada. Não seria mais cômodo pro cliente telefonar e pedir um gás?
Coisas do Velho Mundo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Cine Fest Brasil Barcelona

Com a brasileira Ana Beatriz, no Cine Verdi Park

Se há programação brasileira, estou dentro. Agora mesmo está rolando o IV Cine Fest Brasil Barcelona, no Cine Verdi Park, na Carrer Torrijos (pertíssimo de casa). No sábado, fui com a Ana Beatriz (foto) assistir ao documentário Fumando Espero (Adriana L. Dutra). Hoje (domingo), fui com a Thaís ver Se nada mais der certo (José Eduardo Belmonte). A Thaís teve de ir embora, mas eu não resisti, fiquei para assistir Divã (José Alvarenga Jr.). É que eu estava com uma saudade do Gianecchini (risos)... Todos filmes interessantes. Bom, estou adorando o festival, que segue até quinta-feira. Liana também é cultura.

Obama

Com o Xavi, no Obama

Depois de me acabar no restaurante japonês-chinês, fui com o Xavi para o bar Obama, na Gran Via de les Corts Catalanes. É um pub inglês, com decoração africana. Gostei tanto de lá que já fomos três vezes ali. Descobrimos o lugar por acaso, e foi justo na festa do primeiro aniversário do pub (foto). Além de ser um bar super agradável, grande, bem decorado, lá se vende um chopp gigante, que eles chamam de pinta (5 euros). A Eren ia adorar o "copão" para a coleção dela (risos). E, além de tudo, tem música ao vivo, que eu adoro. Tudo bem, eu e o Xavi já até conhecemos o repertório dos artistas argentinos, mas voltaremos lá outras vezes. Certeza.

Japonês-chinês


Sexta-feira eu me acabei no restaurante japonês-chinês Kaitensushi, no Passeig Colon. O esquema lá é o seguinte: buffet giratório. Ou seja, você se senta próximo à barra por onde passam mais de 45 pratos variados da culinária japonesa e chinesa. Por 12,98 euros, você come até explodir. Falei umas dez vezes pra Thaís: nossa, minha amiga Marjorie ia pirar aqui! (risos). Só lembrei dela e fiz as fotos pra mostrá-la. Eu nunca tinha me aventurado na comida japonesa, mas até que gostei. Só não encarei uns mariscos estranhos, tipo uns polvos filhotes. Ah, tomei uma cerveja japonesa que, claro, não aprendi o nome. É que minha vida aqui em Barcelona é de experimentar de tudo. Ou quase tudo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Estudos

Biblioteca da Faculdade de Ciências da Comunicação

Depois do feriadão, a semana foi de muito estudo pra mim. Tive de fazer um trabalho super complicado de Comunicação para o Desenvolvimento, com números que não acabavam mais. Ao contrário do que a Vanessa disse, eu estudo sim (risos). Aliás, na aula de ontem foi que me toquei que só teremos recesso na UAB quase às vésperas do Natal. E a professora ainda me explicou que o Natal aqui não é comemorado com uma ceia na noite de 24 para 25, mas só um almoço no dia 25!? Ai, até nisso os espanhóis são diferentes...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Feriadão

A muvuca na Plaza Catalunya no feriado prolongado

Boteco número 1

Boteco número 2

Boteco número 3

Estamos no meio de um feriado prolongado, Puente de Imaculada. Daí vocês sabem, cervejinha desde cedo. Com a carioca Thaís (aniversariante do dia) e o romeno Alex, fui ao restaurante brasileiro El Rodizio (1). Nossa, me "empanturrei" de churrasco e feijoada, que não estava lá essas coisas, mas já me fez feliz. Afinal, estava sem comer feijão desde que cheguei! Também tomei Guaraná Antártica, pra matar a saudade. De lá, tomamos mais umas no bar El teu lloc (2), na Carrer de Valencia. Depois fomos para o Zurich (3), um dos botecos mais turísticos de Barcelona, na Plaza Catalunya. Como estava lotado ali. E a programação do feriado continua...

Flamengo Campeão Brasileiro

Com o flamenguista que mais sofreu durante o jogo

Com Thaís, no bar onde encontramos coxinha e Brahma

Turma de brasileiros torcendo pelo Mengão

Passagem de metrô: 1,35 euro. Brahma: 2,50. Coxinha: 1,70. Ver o Flamengo campeão, mesmo estando do outro lado do Atlântico, não tem preço. Gente, estou feliz demais. Chamei uma amiga flamenguista, Thaís, e fomos para o Cantinho Brasileiro, um boteco no bairro Gótico, ver a final do Brasileirão pela Globo Internacional. Ai, eu sofri durante o jogo, mas ri muito dos flamenguistas que xingavam e torciam muito. Não imaginei que ouvir e falar tanto palavrão me faria sentir tão em casa assim. E dá-lhe Mengão!

Mais Cuba


Já que vocês gostaram das fotos do post anterior, publico mais duas da boate (não discoteca) La Fira Club. Gente, não sou muito fã de bebidas doces, mas esses chopitos... Hum, que delícia. Aliás, tudo ali é uma delícia. Rá!

domingo, 6 de dezembro de 2009

La Fira Club


Aqui estou classificando os lugares por dois tipos: "para voltar" e "nunca mais". O de ontem à noite é um lugar para voltar. La Fira Club fica na Carrer de Provença, no bairro Eixample. É uma discoteca muito interessante. A turma com quem eu estava era multicultural: Grécia, México, Japão, Ucrânia e Romênia. Mas o que mais gostei da balada foram... os barmen! (risos). Minhas amigas brasileiras iam adorar esses cubanos. Pensem em rapazes bonitos, simpáticos, que dançavam e ainda por cima nos davam chupitos (uma bebida deliciosa) de graça. Foram vários brindes...
Se o Luizano quer conhecer a Ucrânia, eu agora quero conhecer Cuba.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Las Ramblas


Em homenagem à Lourdes, vou falar sobre Las Ramblas, um de seus lugares favoritos em Barcelona. Também gostei muito dessa avenida super agitada. São dois quilômetros de gente andando, bancas de revistas, lojinhas variadas que vendem até animais e as famosas estátuas humanas. São pessoas que se fantasiam e, em troca de algumas moedas, passam o dia posando para fotos com os turistas. É tudo bem organizado, pois eles precisam estar cadastrados junto ao governo local para trabalharem ali.
A parte mais bonita, sem dúvida, são as floriculturas. Há um monte delas. E há muitas tulipas, que eu amo. Em torno das Ramblas há um sem-número de restaurantes. Você passa e ficam uns carinhas convidando quem passa para comer lá.
Na quinta-feira, no intervalo do seminário que eu participava, fui com um grupo da UAB almoçar ali perto. Gostei de Las Ramblas, mas há umas vielas perto de lá um tanto quanto esquisitas, sombrias, com uns caras estranhos. A Lídia me perguntou se existe lugar feio aqui, sim, essas ruazinhas o são. Mas logo a gente se depara com as belas praças que existem em cada canto.
Meus colegas comeram uma comida turca que eu não encarei. Almocei em um restaurante ao lado, onde me sentei em um balcão que dava para uma dessas ruas estranhas. Passou um mendigo e me disse: Bom apetite!
Perdi a fome.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Seminário internacional

Com Alona (Ucrânia) e Brisa (Brasil, Curitiba)

Agenda cultural e acadêmica lotada. Quarta-feira participei de um festival de documentários brasileiros. Assisti ao filme "Moscou", de Eduardo Coutinho, que estava presente e realizou um debate interessante. Depois do encontro, ele comentou comigo e com as outras duas jornalistas brasileiras que lamentava a presença de poucos catalãos (havia mais brasileiro na plateia). Uma pena mesmo, porque ele é ótimo.
Esta quinta e sexta-feira são dias puxados, com palestras de manhã até a noite. Estou participando de um seminário internacional de Comunicação para o Desenvolvimento, no Colégio de Jornalistas da Cataluña (foto). Agora mesmo, são 8 horas da matina e eu já tenho que ir pro "batidão" de palestras em inglês, castelhano e catalão. Só um desabafo: lamento ter parado por tanto tempo meus estudos em inglês - já esqueci muita coisa. Entendê-lo aqui é básico.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Um mês


Dia 30 completei um mês em Barcelona. Visitei lugares interessantes (como o Port Vell, foto), tive o primeiro contato com a arquitetura de Gaudí, conheci pessoas de diferentes culturas, comi comidas estranhas, adoeci, sarei. Voltei à vida universitária. Não me adaptei aos horários daqui - agora mesmo são 16 horas e o comércio está fechado para o almoço. Aprendi a gostar de croissant e patatas bravas. Gastei mais do que deveria. Ao final, o saldo deste primeiro mês é positivo. Percebi o quanto tenho para ver, aprender e viver aqui. E que venha dezembro!

Futebol


Gostei de como um telejornal o definiu: mais uma partida do século. Assim foi o jogo de domingo, Barça 1 X 0 Real Madrid. Durante a semana tentei comprar um ingresso pra assistir ao clássico ao vivo, mas estava caríssimo e impossível de encontrar. O lugar mais barato, na "geralzona" do Camp Nou, custava 75 euros (cerca de 200 reais). Um colega da UAB foi para a porta do estádio e me disse que lá cobravam 500 euros! Quero muito assistir a uma partida do Barça, mas vou esperar um jogo menos badalado e mais acessível.
A TV aberta não transmite os jogos, então o esquema é assisti-los nos bares que têm TV por assinatura. Eu sabia que estariam lotados, mas não imaginei que seria tão difícil achar um local. Eu e Aleixa peregrinamos por vários bares e, confesso, eu já estava irritada com esse negócio de mesas reservadas. Até que achamos "O Fiadeiro". Faltavam cinco minutos para começar o jogo, então a garçonete, simpática, nos cedeu uma mesa reservada.
O pessoal daqui é fanático pelo Barça. Foi divertido assistir ao jogo ali, mas eu não parava de pensar nas emoções da penúltima rodada do Brasileirão. Quando cheguei em casa, soube pela Lanna e pelo Luizano que o Flamengo era líder. Fiquei muito feliz pelo Mengão e domingo vou dar um jeito de ver a final pela internet.
Ah, lembrei dos meus amigos do Toca nesse bar. Lá pedi "pescaditos fritos". Gente, os peixinhos eram tão pequenos, que mais pareciam umas piabas... Hehehe. Mas estavam gostosos. Só faltou a farinha de puba.