domingo, 29 de novembro de 2009

Tarragona

Grupo de universitários na chegada a Tarragona

No Balcó del Mediterrani

Rota românica

Em frente à Catedral de Tarragona

Com Miguel (Costa Rica), Taís (Rio), Marco e Victor (Colômbia)

Museu Nacional Arqueológico

Na Rambla Nova

Acordei cedinho para ir a Tarragona, a primeira cidade romana construída fora da Itália, em 218 a.C. Viajei de trem (11 euros ida e volta) com um grupo de mais de 50 alunos estrangeiros de várias universidades de Barcelona. Conhecemos as rotas românicas de Tarragona, em visitas guiadas em catalão e inglês. Depois do passeio turístico, claro que me reuni com uma turma para andarmos pela Rambla Nova e conhecer os bares da cidade. Fiquei surpresa com os bons preços, ali é tudo muito mais barato que em Barcelona: chopp a 1,40 e patatas bravas a 2,75 euros. Amei.

Palau del Mar


Na sexta-feira, conheci o Palau del Mar, uma edificação belíssima de Barceloneta. Fui jantar no restaurante Miranda del Mar, que fica no terraço , com vista para o Port Vell. Ai, morar em cidade litorânea é outra coisa, estou adorando. Comi a tal fideua, uma massa catalã com marisco, e tomei a famosa sangría de cava (champanhe com suco e pedaços de laranja), ambas deliciosas. Bossa nova foi a trilha sonora de uma noite linda com companhia agradável.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

UAB

Com o chileno Marco e a curitibana Brisa

Como o ano letivo aqui é diferente do Brasil, acaba que novembro é período de chegadas e partidas. Enquanto estou naquela expectativa em relação à minha nova vida na universidade e em Barcelona, conheci colegas que estão no sentido oposto: ansiosos para voltar pra casa. É o caso do pessoal do doctorado, com quem tenho algumas disciplinas em comum. A brasileira Brisa está contando os dias para retornar a Curitiba. O chileno Marco também volta em dezembro pra Santiago.
Os dois, aliás, são umas "figuras". Eu e a Brisa ensinamos algumas expressões brasileiras pro Marco, e quase morri de rir ouvindo ele falar com sotaque chileno: "Puxa saco! Caralho! Beleza pura!". E durante a aula. Comédia demais.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Compras

C&A, na Carrer del Pelai

Ai, tá difícil me adaptar à moda daqui. Saí para as compras e não gostei de quase nada. Procurei umas lojas perto da Plaza Cataluña e na Carrer del Pelai. Primeiro, achei tudo muito caro. Queria comprar um sapato simples, baixinho, confortável, para o dia-a-dia. Bem que me haviam avisado que os sapatos aqui eram horríveis. Agora entendo.
Daí fiquei toda feliz quando encontrei uma C&A. Da vitrine, vi os preços bem baratinhos. Mas foi só dar uma vasculhada pra ver que ali a breguice européia também reina! Fui na seção de roupas íntimas e, para minha surpresa, só havia calçolas ou fio dental. Pô, não existe um meio termo não? Comprei apenas uma blusa básica e saí frustrada.
Ah, uma coisa gostei das lojas de sapato. No Brasil, o que eu mais tinha raiva era que bastava passar perto da loja de calçado e o vendedor te abordava. Aqui não: você entra, prova e, aí sim, chama o vendedor. Pena que hoje tenho que me contentar com um sapatinho mais ou menos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Outono

Universidad Autónoma de Barcelona, no outono

Muito interessante estar em um país onde as quatro estações do ano são bem definidas. Estamos no outono, e o que vejo aqui são imagens que só conhecia do cinema: folhas amareladas caídas ao chão. Aliás, muito do que observo aqui me parece que saiu dos filmes. Até aqueles arranjos horríveis de flores. Aqui se embrulham as flores com papel, igual as rosas que o Professor Girafales dava pra Dona Florinda (risos). Prefiro mil vezes os arranjos brasileiros, cheios de lacinhos e "fru-fru". Mas a vegetação aqui é linda. Isso é.

El Corte Inglés


El Corte Inglés é o paraíso da gastança. Entrei em um dos prédios da Plaza Cataluña achando que se tratava de um shopping center. Que nada, é uma loja só, com uns oito andares, cada um é um departamento diferente. Tudo muito caro. Fiquei um tempão olhando os perfumes maravilhosos das marcas mais conhecidas do mundo. No terraço do edifício, há umas cafeterias que permitem uma visão panorâmica da Plaza Cataluña. Adorei.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Català


Decidi que tenho mesmo que aprender catalão. Fui ao Consorci per a la Normalització Lingüística - CNL Barcelona, na Plaça Catalunya (no prédio da Caja Madri, foto). Pronto, estou matriculada. Mas as aulas só começam no final de janeiro. Até lá, vou continuar pedindo a tradução dos cardápios. A servidora me perguntou qual era meu objetivo ao estudar catalão, se era pessoal, profissional ou social. Bom, meu objetivo é... interagir! (risos)

domingo, 22 de novembro de 2009

Born

Bar musical La Botellita, no bairro Born

A baladinha de sábado foi no bairro Born. Saímos para jantar na Carrer de La Nau, no Teranga, um restaurante senegalês bem simples e com boa comida. Comi um maffes, prato típico do Senegal (uma espécie de assado de panela com cuscuz). De lá, saímos peregrinando pelos bares do bairro. A trilha sonora do local deveria ser aquela música brasileira: "De bar em bar, de mesa em mesa"... (risos). Muita gente andando, bebendo e passando mal na rua. Ficamos no bar musical La Botellita, no Paseo de Born. Divertido.

sábado, 21 de novembro de 2009

Parc Güell

Entrada do parque

Bancos de mosaico do Parc Güell
Bela arquitetura do bosque das palmeiras

Em cada canto do parque, um cantor

Tres Cruces

Vista de cima das Tres Cruces

Nos famosos banquinhos de mosaico de Gaudí

Conheci o Parc Güell, um espetáculo de harmonia entre arquitetura e natureza, assinado por Gaudí. Fiquei encantada com os mosaicos dos bancos, dos tetos, de cada detalhe. Me lembrei da Vanessa. Lá de cima, tem-se uma visão panarômica de Barcelona. Um lugar que me transmitiu a paz que eu precisava hoje. Quero voltar lá mais vezes.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

D'Or Cervesería


Na estação de ferrocarriles, depois da aula, encontrei a Renata, carioca, e a Júlia, alemã. As conheci durante as aulas de Catalão. Estavam indo para um bar com os colegas do master delas. Bora, Liana? Ops, só se for agora...
Descemos na estação Provença e seguimos a pé à procura de um lugar agradável, com comida boa e barata. Paramos na D'Or Cervesería, na Carrer del Consell de Cent. Comi a tal Frankfurt, uma espécie de linguiça com pão. E, depois das patatas bravas, conheci as patatas bárbaras... Também deliciosas.
Duas brasileiras, uma alemã, um italiano, dois colombianos, uma chilena, uma catalã... nossa mesa estava multicultural. Adoro esse intercâmbio.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Raval

Eu, Patu Antunes e Aleixa Novo, no Raval

Finalmente ontem encontrei pessoalmente a Patu Antunes, jornalista brasileira que vive aqui em Barcelona há seis anos. A conheci pela internet há alguns meses, quando buscava informações sobre a cidade. Ela tem um blog n'O Globo (Mosaicos de Barcelona, é preciso senha), daí começamos a conversar. Meu deu altas dicas e continua me dando uma força aqui. Confiança instantânea.
Tomo mundo me pergunta como arrumei lugar pra ficar aqui. Bom, Patu é a responsável, pois me indicou a amiga Aleixa, que estava alugando um quarto. Aqui em Barcelona é super comum as pessoas alugarem habitación, até porque aluguel aqui é caríssimo.
Daí ontem nós três fizemos um happy hour no Bar Frankfurt, na Carrer de Joaquín Costa, no bairro Raval. Um barzinho alternativo, cheio de roqueiros, hipongas e os cabelos mais estranhos do mundo. Comida e bebida baratinhas. Gostei. Só não gostei mais porque tive de ficar na Fanta e no suco de abacaxi. Por recomendações médicas, não posso beber na próxima semana. E as duas injenções de ontem estão doendo até agora. Ai! (risos).
Mas já me sinto melhor. É só uma alergia de origem ainda desconhecida. Alergia? Bom, como diz meu pai, "depois que inventaram a tal da alergia, ninguém mais teve pira". Então, em bom tocantinês: já consegui ter uma "pira" aqui nas Zoropas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Candango em Barcelona

Avenida Diagonal, onde fica o Consulado do Brasil

Fui ao Consulado do Brasil em Barcelona, tirar umas dúvidas básicas. Cheguei depois do horário de atendimento. Mesmo assim, um dos servidores disse que poderia me ajudar. Geraldo é de Brasília, tem casa na Asa Sul e dois filhos. Disse que já nem sente tanta falta de casa, pois há 29 anos é servidor de carreira do Itamaraty, portanto vive no mundo.
Geraldo comentou que vou gostar muito de viver em Barcelona, que aqui tudo funciona. E me relatou que diariamente muitos brasileiros vão lá para renovar o passaporte, ou seja, não querem ir embora. Fiquei um tempão conversando com ele. Ai, estava precisando disso: falar em português. Entender e ser entendida.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Micos


Agora entendo os micos que um gringo passa para tentar se comunicar com os nativos. O brasileiro ainda pode arriscar um portuñol: vai que cola. Mas existem o que chamamos de "falsos amigos", que são as palavras com grafia e pronúncias parecidas ou iguais, mas com significados bastante diferentes. É aí que a gente paga mico.
Esses dias, pedi uma paella no restaurante. Quase me desesperei quando li no cardápio que a receita incluía pimiento. Pensei no tanto que viria apimentada e pedi para mudar o prato. Só no outro dia é que me toquei: pimiento é pimentão, não pimienta.
Outro dia, no bar, explicava pra minha roomate que eu não tenho frescura com comida, que só estou em fase de adaptação e tal. Então, eu disse: "Aleixa, no soy fresca." Ela começou a rir. "Liana, fresca es así... una putita", amenizou. Logo respondi: "Bueno, eso también no lo soy".
Ah, a foto que ilustra este post... não quer dizer nada. Apenas eu, de madrugada, ao lado de uma fonte de água. Gringo é assim, tira foto de tudo.

domingo, 15 de novembro de 2009

I gotta feeling (2)

Carlos, Caty, Andreu, eu e Xavi, no Almodo-bar

Eu e o gaiato que entrou na foto

Com a turma do silêncio, na porta da boate

No Almodo-bar, a diversão é garantida. Até melhorei da gripe lá. Paguei um euro para deixar o casaco na guardarroperia e caímos na balada. Além de Xavi e Andreu, foram conosco Caty, uma venezuelana muito simpática, e o namorado Carlos, super animado (foto 1). Ficamos lá até quase 6 horas. Desta vez, saimos uns minutinhos antes, para não sermos sutilmente expulsos. A propósito, nem paguei pra entrar. Ai, adoro as redes de contato. Na saída, uma foto com a turma do silêncio na porta da boate (foto 3). Ah, antes que alguém pergunte: não, não saí carregada.

I gotta feeling (1)

Uma partida de totó, com Xavi, no Almodo-bar

Com o catalão Andreu, no Almodo-bar

Cartaz de "proibido dançar", atrás do DJ do Bar Ninfas

Gripada, depois de uma noite de febre, tinha que ficar em casa, certo? Errado quando é sábado e você está em Barcelona. Entre uma Aspirina C e outra (aliás, uma das melhores coisas que trouxe do Brasil foi minha bolsinha de medicamentos), a vontade de ir pra balada crescia, era maior que tudo. Até mesmo que a falta de companhia. Nenhuma das chicas que conheci aqui queria sair ontem. Mas tudo bem. Segui o conselho do Luizano e caí no mundo...
Depois de assistir a Espanha 2 X 1 Argentina, combinei de encontrar com o Xavi, Andreu e um casal de amigos deles, perto de uma estátua famosa no Paseo de Gracia. Veja bem: meia-noite, à pé, sozinha. E sem problemas, pois isso é a coisa mais normal aqui. Tenho que me acostumar a sair assim, porque em Brasília, odiava ir sozinha pros lugares. A Karina bem sabe, pois já a meti em cada latada por causa disso.
Bom, fomos para o Bar Ninfas, na Riera Sant Miquel. Um pub bastante animado e com bebida barata. Achei curioso o aviso bem humorado em catalão: "Neste estabelecimento não é permitido dançar segundo norma vigente. Desculpe o transtorno". O cartaz fica bem atrás do DJ.
Às 2h30, as luzes se acenderam. Hora de sair dali. Adivinha pra onde fomos? Almodo-bar, o mesmo da primeira balada. A próposito, o título deste post se refere à música do momento aqui, I gotta feeling, do Black Eyed Peas. "That tonight's gonna be a good night"...

sábado, 14 de novembro de 2009

Plaça Catalunya


A Plaça Catalunya (foto) é o paraíso dos estrangeiros desorientados, como eu. É bem centralizada e reúne estações de trem e de metrô e vários pontos de ônibus coletivos, além dos ônibus que fazem passeio turístico por Barcelona. Aliás, todo tipo de passeio turístico guiado se concentra ali: de bicicleta, a pé, de todo jeito. Na Plaça Catalunya também está localizado um centro de informação ao turista, do qual já precisei.
Sei que vou voltar lá muitas vezes e quero conhecer tudo o que existe ali perto. E tirar muitas, muitas fotos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Caminhadas


Ir à pé aos lugares é muito comum aqui, até mesmo à noite. E estou até gostando disso, porque é uma oportunidade de conhecer a bela arquitetura de Barcelona. No Paseo de Gracia, me deparei com esse belo teatro, Comedia (foto). Estava cheio de gente na porta, imprensa reunida e o clássico tapete vermelho. Desconfiei que tinham descoberto que eu passaria por ali, e me disfarcei.
Vida de celebridade é fogo. Saí do Brasil em busca de anonimato (risos).

Jantar


Desta vez não vou falar mal da comida. Quinta-feira saí para jantar com duas colegas do Master, as gregas Xara e Angie (foto). Da universidade pegamos um trem até a Plaça Catalunya. Nosso objetivo era comer tapas em algum restaurante conhecido. Paramos no ponto de informação para turistas e decidimos ir à Cerveseria Catalana, na avenida Mallorca. Comemos tapas, patatas bravas e, de sobremesa, um creme catalão. Tudo delicioso.
Confesso que, quando cheguei em casa, passei mal. Afinal, minha alimentação está desregulada. Mas acho que não foi essa comida. Só pode ter sido o almoço no Restaurante Universitário. Sabe como é comida de RU: como bem definiu o Brandão, Restos Umanos (risos).
Ih, acabei falando mal.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Vida acadêmica


Gente, não atualizei ontem porque passei o dia todo na universidade. E hoje também. Agora mesmo, estou blogando do café da Faculdade de Ciências da Comunicação.
Aproveito o tempo entre uma aula e outra pra conhecer a universidade. Ontem, por exemplo, visitei uma exposição sobre os 40 anos da UAB, na biblioteca. Até posei ao lado do boneco gigante El Catedràtic (foto) que simboliza a Festa Major. O boneco foi vencedor de um concurso realizado na festa de 1988. Achei muito legal o cabeção...
Aliás, tem muita coisa boa para conhecer aqui no campus. Mas agora vou pra aula. Hasta ahora!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pequenas diferenças


Noto que estou mesmo no outro lado do mundo nas pequenas coisas do dia-a-dia. Tudo é diferente. Vou citar algumas que me lembro agora:
- Água: gosto horrível (olha eu reclamando das bebidas também) e em garrafas pequenas. As latas de refrigerante e cerveja também são menores (330 ml) e as garrafas long necks têm três tamanhos (Há uma garrafa de cerveja "filhote" que a Vanessa ia gostar)
- Doces: aqui as pessoas não fazem uma pausa para comer um salgado, tipo uma coxinha ou pastel. Pastel, em espanhol, quer dizer bolo, torta. A paradinha, portanto, é para comer um croissant ou outras coisas doces. Meu Deus, o povo ama doce! Difícil achar algo salgado, que não seja sanduíche
- Chá: até agora não me conformo de ver o povo no boteco tomando chá depois da cerveja ou do vinho
- Cigarro: são vendidos nos botecos, mas todos em máquinas. Coloca as moedinhas, sai o cigarro. Há máquinas, aliás, que vendem de tudo, desde refrigerante, como temos no Brasil, até café, comidas, acessórios para celular e acessórios sexuais. Sim, hoje vi uns negócios curiosos numa máquina dessas na estação de trem...
- Jornal: além das bancas, os diários são vendidos em máquinas. Gostei disso e também de ver que as pessoas têm o hábito de ler no trem e em todo lugar
- Beleza: hoje entendi porque poucas mulheres vão à manicure e pedicure: 35 euros em um salão aqui na minha rua. Ai, vou ter que achar algo mais em conta
- Caixas eletrônicos: ficam do lado de fora do banco. Bom, se não é perigoso, vamos lá sacar uns euros
- Café: primeiro, o café da manhã é super tarde. Hoje, por exemplo, às 11h, 12h, as pessoas estavam desayunando. E os espanhóis amam café. A Aleixa toma sem açúcar e diz que boa cafetera toma puro assim. Tô fora!
- Tomadas: são todas redondas, então as tomadas quadradas que eu trouxe não valem nada sem adaptador
- Cadernos: o normal é que sejam quadriculados, não pautados, como prefiro. Demorei pra achar um caderninho simples com folhas brancas
- Sinais de trânsito: para avisar que a rua é contra-mão, o sinal é de negativo ( foto). O semáforo só tem o amarelo para os automóveis, e, aceso, quer dizer pare.
Bom, nada disso vai mudar a vida de vocês (risos). Mas mudou a minha rotina e preciso compartilhar tudo com vocês.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Comida espanhola


Já estou quase gostando da comida, pelo menos tentando me adaptar. Esses dias comi uma paella de marisco em um restaurante no Paseo de Gracia (Bar Tapas Restaurant, foto). Caro, mas gostoso.
Descobri as patatas bravas e agora quero comê-las todo dia... Afinal, preciso aproveitar as poucas coisas que gostei de comer. Bom, ainda tenho muito o que conhecer da cozinha espanhola. Mas, cá entre nós, o que eu queria mesmo era um bom prato de feijão, um bife e um Guaraná Antártica. Só isso.

domingo, 8 de novembro de 2009

Restaurante libanês


Oba, comida boa eu tenho que divulgar. O Laila é um bar e restaurante libanês muito divertido e que serve uma comidinha deliciosa. Fica aqui no Gràcia, perto de casa. Fui com a Aleixa e uma amiga dela, Ester (foto). O garçom, conhecido das meninas e super simpático, fez um desconto mais que especial pra gente. Já quero voltar...
De lá, eu e Aleixa fomos para o Almo2bar, do mesmo grupo do Almodo-bar, que fui semana passada. Definitivamente, as baladas de sábado começam bem tarde: às 2 horas, quando chegamos, estava vazio. Em meio hora, estava intransitável lá dentro.
Conversando com um espanhol, ele me disse que sabia que eu era brasileira. E por quê?, perguntei. Explicou: "É que você fala igual o Ronaldinho".
Ah, tá, obrigada.

sábado, 7 de novembro de 2009

Casa Batlló

Entrada da Casa Batlló, no Paseo de Gracia

Detalhes das portas de madeira da Casa Batlló são belos

Em frente às jardineiras

Terraço da Casa Batlló

No terraço colorido da Casa Batlló


Entrei na Casa Batlló. Se por fora havia ficado encantada, por dentro, então, fiquei maravilhada. Cada detalhe da obra de Gaudí é fascinante. Localizada no Paseo de Gracia, a Casa Batlló foi construída entre 1875-1877 e reformada por Gaudí no início do século XX.
Por 16,50 euros, você conhece a casa e, lá do terraço, tem uma bela visão do Paseo de Gracia e dos demais edifícios maravilhosos da região. Só fiquei com uma dúvida: será que na Casa Batlló tem um quarto para alugar? Já quero morar lá.

Casa Pages


Continuo a etapa de ambientação no Gràcia. Na quinta-feira, depois de chegar da Autónoma, fui com a Aleixa à Casa Pages, que fica bem na esquina de casa. Já está eleito um dos bares que mais gostei aqui no bairro. Ambiente aconchegante, cervejinha gelada, está sempre cheio, principalmente nos dias de jogo do Barça. Quem ia gostar de lá é a Marjorie e outros amigos fumantes. Aliás, os fumantes aqui se dão bem, porque podem fumar em quase todo espaço fechado.
Descobri na Casa Pages as "patatas bravas", uma batata frita com um molho de salsa maravilhoso. Oba, finalmente gostei de uma comida! Ontem já fui lá de novo tomar uma Estrella e comer as benditas "patatas bravas". Salvadoras.
Tirei a foto acima no balcão do bar. Luizano, olha o detalhe atrás de mim: Velho Barrero. Estou dizendo, aqui tem de tudo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Festa Major

Alunos chegam à Autónoma, pela manhã

Showzinho na Plaza Cívica

Restaurante universitário, lotado. Pedi um
"macarron", que foi a única coisa que entendi
do cardápio em catalão


Plaza Cívica, ainda mais lotada à noite

Eu e Alona, colega ucraniana

De volta à vida universitária mesmo. Passei o dia inteiro na Autónoma: fui efetivar minha matrícula e assistir às aulas de Catalão e do máster. Quando cheguei lá, pela manhã, me deparei com a Festa Major, realizada anualmente na Plaza Cívica do campus. Este ano, a festa não teve apoio da reitoria por causa da crise mundial (hum?!), então os alunos a organizaram por conta própria. As aulas seguiram normalmente, apesar do baixo quorum.
A Plaza Cívica estava lotada, com apresentações musiciais que entrariam a madrugada, e muita, muita bebida. Enquanto isso, eu assistia a uma palestra sobre globalização, com um professor peruano. Eu e a Alona, uma colega ucraniana, decidimos sair um pouco antes da palestra terminar, para vermos o "frevo" de perto. Os alunos já estavam quase todos bêbados. Universitário é igual em qualquer lugar do mundo: não sabe beber. Na volta pra casa, vários passaram mal dentro do trem e, argh, chamaram o Raul. Foi a visão do inferno. E isso porque eram oito horas da noite.
Fui embora cedo, pois o frio estava simplesmente insuportável.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Passeig de Gràcia


Já sei onde quero bater perna: Passeig de Gràcia. Eu sabia que era uma avenida bem centralizada, mas hoje de manhã, quando fui ao banco Santander para abrir uma conta universitária, fiquei encantada. Edifícios altos e belíssimos, construídos em uma arquitetura singular. Foi a avenida mais movimentada que vi até agora. Mais cheio que o Setor de Diversões Sul, em Brasília (risos). E, claro, havia muitos turistas. Os brasileiros, pude identificá-los de longe: levavam manual de turismo da Folha e fotografavam tudo.
Estava louca pra ver uma obra de Gaudí e parei em frente à Casa Batlló (foto). Simplesmente linda. Só não entrei porque me atrasaria para a aula de catalão, mas esta semana volto lá. E vou dar uma volta em um dos diversos ônibus turísticos que passam por ali. E repito: estou encantada.