Vilafranca - Vinho

Vinseum

Degustação no museu do vinho

Prensa de vinho do século XVI

Basílica de Santa Maria

Palau Baltà

Rambla de Nostra Senyora

A 47 km de Barcelona, está a cidade de Vilafranca del Penedès, a capital do vinho. Em todo canto, está evidente a importância da produção vinícola para a região. Por exemplo, perto do hotel que ficamos, na Avenida Tarragona, há uma prensa de vinho que data de 1558 – uma relíquia a céu aberto.

Há muitos vinhedos e bodegas nas redondezas, e os bares da cidade, claro, oferecem boas opções de bebidas fabricadas ali. Tenho certeza de que meu pai iria adorar conhecer Vilafranca, vou convidá-lo (risos).

Para completar nossa escapada enoturística, visitamos o museu do vinho, o Vinseum.

Fazia tempo que eu não tomava tanto vinho como neste fim de semana... Muito bom.

2 anos

Parc Güell

Completei, ontem, dois anos em Barcelona. Foram dois anos maravilhosos de estudos na área que eu gosto, de conquistas acadêmicas, de viagens pela Catalunha, Espanha e Europa, agregando conhecimento, cultura, experiências e pessoas à minha vida. Carrego comigo muitos mais sonhos, mas só tenho a agradecer por tudo que estou vivendo aqui. Obrigada, Senhor.

Estrella Damm

Antiga fábrica da cerveja Damm, na Carrer Rosselló

Barrilada antiga

Maquinários da antiga fábrica

Museu das cervejas Damm

Bar dentro da fábrica

Com o grupo Quedem?, visitei a antiga fábrica de cervejas Damm, multinacional catalã, na Carrer Rosselló. A cervejaria foi fundada em 1876 e produz a Estrella Damm, a mais popular por aqui.

Para mim, a Estrella Damm é historicamente um fenômeno publicitário. A cada ano, por exemplo, a cerveja lança um anúncio que divulga o Mediterrâneo e traz alguma música que certamente vira hit no verão. O anúncio deste ano foi gravado na Costa Brava. Vale a pena ver também o de 2010, produzido em Menorca. Eu ainda não estava em Barcelona no verão de 2009, mas quando cheguei, este era o hit do momento, por causa do spot gravado em Formentera. Adoro essas campanhas, principalmente pela produção e pelas imagens belíssimas da região.

Bom, a visita à antiga fábrica terminou com uma degustação, é claro. A cerveja estava boa e geladinha (risos)... Só falta agora visitar a nova fábrica, que está em El Prat.

Compras

Tramvia, em Glòries

O frio demorou, mas finalmente chegou por essas bandas de cá. Com ele, é hora daquele rito anual: arrumar e renovar o guarda-roupa. Volta o vestuário de inverno, e o de verão vai para o fundo do armário. Para arrematar, ontem fui ao bom e velho Carrefour, no shopping Glòries, onde comprei roupa de cama. E por este mês, já chega. Porque quando chega o frio, o bolso também sente.

NIE

Avenida Meridiana

Recomecei há um mês a saga para renovar meu NIE, a identidade de estrangeiro que vive na Espanha. A minha, de estudante, tem validade de um ano apenas (depende da duração do curso), então tenho de renová-la. O trâmite tarda uns dois ou três meses. Hoje, em uma unidade da Extranjería na Avenida Murcia, perto da Meridiana, fui levar documentos que faltavam – a carta de aproveitamento do ano anterior e a matrícula deste ano. O fiscal, um senhor simpático, comentou comigo: "Ah, você é estudante, vai ser atendida rapidinho. Estudante tem muitos direitos". "O que? Estudante não tem direito a nada aqui!", disse eu, pensando em um contexto mais amplo. E ele: "Pois aqui na Extranjería, tem, sim"... E continuou me falando que outros tipos de solicitação demoram muito mais.

Eu já ouvi relatos e posso imaginar a dificuldade para quem pede residência, autorização de trabalho, reagrupamento familiar, cidadania etc. Mas tudo o que eu tenho lido sobre quem tem autorização de estadia por estudos (meu caso) me leva a crer que isso vale pouco. Por exemplo, dificilmente serve para assinar um contrato de aluguel. E o tempo de moradia como estudante não é contabilizado para o estrangeiro que quer pedir cidadania – só contabiliza o tempo de quem tem visto de trabalho, quem se casa, quem é filho ou neto de espanhol etc.

Enfim, não concordo muito com o guarda da Extranjería. Quem me dera se as coisas para estudante fossem um pouco mais fáceis aqui...

Vall de Núria

Povoado de Queralbs

Passeando por Queralbs

Na estação da cremallera

Vall de Núria, visto de dentro da cremallera

Vall de Núria

Xavi, no vale

Capela de Sant Gil

Momento de volta à infância

Sob a neblina, os companheiros de excursão:
Lucita, Andreu, eu e Xavi

Levantamos cedo no sábado para sair de excursão ao Vall de Núria (a 136 km de Barcelona). Seguimos de carro até o povoado de Queralbs. De lá, Lucita e Andreu subiram a pé pelas montanhas, percurso de um pouco mais de 3 horas. Eu e Xavi começamos o trajeto, mas a asmática aqui, para não passar vergonha, resolveu voltar (risos). Subimos de cremallera. De lá, a vista também é linda.

O Vall de Núria fica na província de Girona, quase na fronteira com a França. O local é um refúgio natural e espiritual. Há vários tipos de atividades esportivas – para verão e para o inverno. Aliás, enquanto em Barcelona fazia mais de 20ºC, lá em cima fazia um friozinho de 9ºC, às 4 da tarde.

Visitamos o Santuário de la Mare de Déu de Núria, santa que, dizem, dá a graça da fertilidade a quem vai ali.

Espero voltar quando esteja nevando, que também deve ser uma paisagem espetacular.

Veterinário

Clínica veterinária (Carrer 26 de Gener)

Murry, brincando na churrasqueira

Pati, que ao que tudo indica, está prenha

Dias de visita ao veterinário. Murry, nosso hóspede mais uma vez, está em tratamento por causa de um machucado na pata. Lá na clínica, vi o quanto é caro cuidar de um animal de estimação por aqui. E já estávamos preparando o bolso para, enfim, esterilizar a Pati. Mas hoje, analisando bem a gatinha, me dei conta de que ela está prenha.

Bom, já temos um casal de amigos que quer adotar um filhote. Agora temos de arrumar mais pais adotivos, porque o apartamento de Hostafrancs já está com capacidade felina cheia.

Papelada

Avenida Diagonal

Tem coisa que, infelizmente, quem está longe não pode resolver pela internet. Por conta de umas papeladas, estive os últimos dias apreensiva para que a greve dos Correios terminasse logo no Brasil. Enquanto isso, fui duas vezes ao Consulado (Avenida Diagonal). Duas simples cópias autenticadas levaram mais de 10 dias para ficar prontas. Burocracia? O servidor me explicou que não, é que "há muito serviço mesmo". Aliás, logo na entrada da sala de atendimento, está o cartaz: "não temos serviço urgente". Ainda bem que avisaram.

Engraçado mesmo é na porta do prédio onde funciona o Consulado. Sempre há vários brasileiros que te abordam para entregar panfletos e cartões sobre serviços de extranjería, legalização de documentos, tradução juramentada e outros trâmites. Um dia, um deles se acercou discretamente, quase ao estilo "traficante", e falou baixinho pra mim: "tem coxinha e pão de queijo". Eu ri.

Museu Picasso

Museu Picasso de Barcelona

"Las Meninas (conjunto)", quadro de 1957, de Picasso

Tarde de domingo agora é assim: museu grátis em Barcelona. Confesso que demorei a saber da novidade, mas já adorei. Afinal, tenho uma lista grande de museus que quero visitar. Ontem, finalmente, entrei no Museu Picasso (Carrer Montcada). O local reúne grande parte dos primeiros trabalhos do artista nascido em Málaga e que morou e estudou em Barcelona.

Além de conhecer sua fase de formação, quando ele ainda nem assinava como Picasso, gostei de ver a série "Las Meninas", um estudo (com várias versões) que ele fez sobre a obra de Velázquez. Recomendo a visita.

Fonte

Fonte na Avenida Diagonal

Até as fontes de Barcelona são coisa de artista, como essa da Avenida Diagonal (foto). Por toda cidade, há esses bebedouros, e as pessoas bebem ali naturalmente. Eu, que costumo desconfiar da origem e da qualidade, não tenho esse hábito. Em casa, só tomo água mineral, apesar de que grande parte dos espanhóis bebe da torneira, porque diz-se que ela "é tratada". A parte chata da minha opção fica por conta de ter de subir as escadas com um garrafão de 5 litros até o ático, o último piso. É, aqui sinto falta do serviço de entrega a domicílio...

Como não bebo da fonte, ando sempre com uma garrafinha na bolsa. Xavi mesmo brinca comigo que eu, no deserto, morreria só de saber que não tem água (risos).

A propósito, meus amigos do Brasil me perguntam da qualidade da água daqui. Eu me lembro que, quando cheguei, achei o gosto horrível e pensei: no dia em que eu me acostumar com essa água, é porque enlouqueci. Quase dois anos depois, me pergunto se eu havia provado alguma marca estranha. Ou será que, de fato, já enlouqueci?

Etíope

Com Ana Beatriz e Dionísia, no restaurante Abissinia

Conheci um pouco da culinária etíope, ontem, no restaurante Abissinia, em Gràcia. Achei interessantes o ambiente e a comida, que tem um estilo bastante próprio. Para começar, não se usam talheres. Comemos com as mãos a massa e seus vários recheios. Tudo é compartilhado entre todos, em uma pequena mesa giratória. E é uma delícia.