terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hasta luego

Obama Pub

A saideira, claro, foi no Obama, um dos meus bares preferidos de Barcelona. Ontem, embarquei rumo a Brasília (eba!). Portanto, aviso aos navegantes que ficarei os próximos dias sem atualizar o blog, aproveitando minha casa, minha família, meus amigos. Em breve volto a Barcelona e ao blog. Hasta luego!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Restaurante grego

Dança típica grega

Xavi aproveita para também quebrar um prato

Eu, Xavi, Thaís e Oscar saímos para provar uma comida grega. O restaurante Dionisos, no Born, tem comida boa e a alegria do povo grego. Depois do jantar, o pessoal do restaurante dança e faz aquele ritual de quebrar os pratos. Muito divertido! Me deu mais vontade de ir conhecer a Grécia.

domingo, 19 de setembro de 2010

Guirilandia

Carrer Portal de l'Angel

Xavi, numa pausa para uma "cervejaça"

Chopp de meio litro

Sábado de compras de presentes e lembrancinhas de Barcelona. Foi uma longa caminhada pelo centro da cidade, lugar que o Xavi chama de Guirilandia, o reduto dos guiris (gringos). Cansado da andança, o companheiro de compras perguntou: "já podemos parar para tomar uma cerveja?" (risos). Claro que sim. E como tiramos o dia para passear pela Guirilandia, paramos para almoçar em um restaurante bem na Rambla. Pedimos um menu de tapas, mas não estavam muito boas. O problema de lugares turísticos é isso: preparam uma comida rapidinha, e o gringo vai embora pensando que provou o melhor da cidade.

sábado, 18 de setembro de 2010

Souvenir

La Rambla

Para comprar souvenirs em Barcelona, você tem de ser mais esperta que os vendedores. Nas Ramblas, no Raval e no Barri Gòtic, que são o centro de compras dos gringos (guiris), há várias lojinhas que vendem chaveiros, ímãs de geladeira, camisas fakes do Barça e outras lembranças de Gaudí, de Miró, da cidade. Grande parte (para não dizer todas) dessas lojas tem indianos como proprietários e vendedores. É como nas feiras de Brasília e Goiânia: você tem de negociar um desconto.
Os vendedores, espertos, já querem saber sua origem, para puxar papo. A maioria já descobre que sou brasileira, por conta do meu sotaque (ou seria meu "portunhol"?). Eles tem até um texto pronto: "pra brasileira, é baratinho". Sei... Eu só fico intrigada quando os vendedores começam a combinar o preço entre eles, na língua que só eles entendem. Devem falar assim: "Para essa, que tem cara de rica, cobra tanto. E, para aquela, que tem cara de tonta, cobra outro tanto". Alguns, mais ousados, até te paqueram para conseguir vender seus souvenirs.
Portanto, quem sai às compras em Barcelona, tem de se preparar para bater perna. O "indiano" ao lado pode fazer um desconto ainda melhor.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Tempo

Plaça Universitat

Os dias em Barcelona começaram a ter menos horas, e as chuvas já chegaram com força total. Sai o leque, entra o guarda-chuva. As lojas de roupas já mudaram seu estoque, trocaram os coloridos do verão pelas cores sóbrias da coleção outono-inverno. Adiós, verano! Uma pena.

Transição

Escola de Pós-graduação da UAB

Depois de uns dias academicamente complicados, enfim volto à minha vida social. Agora posso dizer que terminei o master e estou em fase de transição para o doctorado. É a fase de papelada, matrícula etc. Pois é, para os meus amigos que ainda não sabiam, ficarei em Barcelona por mais uns tempos para fazer o doutorado. Feliz da vida, porque Deus tem feito dar tudo certo pra mim.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estudo

Estação de ferrocarriles

Reta final do meu máster, então estou numa jornada intensa de estudo, totalmente mergulhada no meu trabalho (tesina). Por tanto, são dias de ausência no blog. Mas logo, logo voltarei a atualizá-lo com minhas impressões sobre a linda Barcelona. Aguardem.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Leque

Leques valencianos

Loja de leques, em Peñíscola

Em Peñíscola: não largo o meu

E por falar em calor, tem coisa mais espanhola que leque? Fazia tempo que não via um. Eu me lembro que, quando criança, usar leque foi moda em Pedro Afonso (TO), lá pelos anos 80 (risos). Se no início, achei estranho usar o acessório que estava fora de moda para mim, agora eu não largo o meu. E adoro os trabalhos artesanais que fazem. Em Peñíscola, por exemplo, há várias lojas exclusivas de leques, em espanhol, abanicos. É um mais lindo que o outro.

Verão

Praia Norte, de Peñíscola, às 10 horas

Praia Norte, meia hora depois

Verão é realmente outro clima. Não digo apenas pela temperatura. É que essa estação parece melhorar o humor das pessoas, fica todo mundo mais sociável. No inverno, o clima é de melancolia. Eu me pego pensando nos pequenos comerciantes, como os donos de chiringuitos (bares nas praias) e de sorveterias, pois são negócios que só funcionam alguns meses do ano. Bom, deve valer a pena, porque as sorveterias de Peñíscola, por exemplo, tinham filas enormes. E eu só espero que o frio tarde mais para chegar...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Peñíscola - Rota gastronômica

Hora de provar as tapas do festival

Duas das 22 tapas que provamos

A rota gastronômica também inclui cerveja e vinho

Bar com vista para o mar

Uma das melhores tapas: para mim, o bom e velho "chambari"

Ao chegar a Peñíscola, eu e Xavi nos deparamos com a V Ruta Gastronómica Chanclas y Tapas e decidimos participar. Chanclas quer dizer chinelos, uma alusão ao verão, e tapas, bom, são os aperitivos deliciosos. O festival funciona assim: 11 bares inscreveram dois quitutes, daí o participante tem de experimentar todos e depois fazer uma votação dos melhores. Por 3 euros, você come uma tapa e toma uma cerveja (ou vinho). Pensem: no quarto bar, já começa a ficar bom o negócio... Para mim, uma das melhores foi uma tapa muito parecida ao nosso bom e velho "chambari", como dizemos no Tocantins. Na Catalunha, também há um prato parecido, que se chama fricandó. Delícia!
Pouco antes de irmos à estação de trem para voltar a Barcelona, fomos votar nas melhores tapas. Como estávamos entre os 100 primeiros a participar, ganhamos duas entradas para o Castillo del Papa Luna mais um vale para trocar por uma chancla ou camiseta. Ganhamos, mas não levamos. Mas participar desse festival "de bar em bar" já foi muito divertido. Oh, se foi...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Peñíscola - Castellón

No Casco Antiguo de Peñíscola

Passeio no trem turístico

Vista do Casco Antiguo, desde o trem turístico


Casas no Casco Antiguo

Ao fundo, a Praia Norte e o castelo

Praia Norte de Peñíscola

Castillo de Peñíscola

Castillo de Peñíscola

Jardínes del Castillo

Praia Sul

Passei o fim de semana na cidade de Peñíscola (a 210 km de Barcelona), na província de Castellón. Fica na Comunidad Valenciana, que integra os Països Catalans. Ali, eles também falam catalão, mas um catalão valenciano - para mim, mais fácil de entender. E Peñíscola é uma graça. O Casco Antiguo (a parte velha da cidade) foi construída dentro da fortaleza do Castillo de Peñíscola, o que dá um charme a mais ao local. Peñíscola já foi uma das sede pontifícias, onde o Papa Luna exerceu seu papado (século XIV).
Uma das coisas que me chamaram atenção ali é que é possível fazer turismo sem gastar muito. Por exemplo, o passeio no trem turístico custa 3 euros, cada uma das quatro rotas (nós fomos na rota de Cerro Mar). Já a entrada ao Castillo de Papa Luna custa 3,50 euros. Além disso, o Ayuntamiento (prefeitura) oferece várias visitas guiadas grátis. Na noite de sábado, eu e Xavi fizemos uma dessas rotas pelo Casco Antiguo. Passear assim é bom demais.

Trem

Estação Barcelona Sants

Trem da empresa Talgo

Saindo de Barcelona, no trem

Viajar de trem é uma experiência diferente de tudo a que estou acostumada. Foi a primeira vez que fiz um trajeto a "longa distância" para os padrões catalães: duas horas nos trilhos. Difícil é não comparar com as viagens de avião. A começar dos preços. Antes de vir para a Europa, eu pensava que faria muitas viagens de trem. Que nada, a maioria da vezes compensa mesmo pegar um avião, pois sempre há ofertas interessantes (é só procurar os voos low cost com antecedência). O problema de atrasos nos trens também são corriqueiros. Mas nos vagões, o conforto é muito maior. Eu, no meu 1,79 de altura, tenho até espaço para as minhas pernas (risos)! Além disso, apreciar a vista é uma delícia...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Costume europeu

Tobias se escondendo no metrô

Percebi que um (mal) hábito dos catalães, na verdade é um costume europeu. Aqui eles assoam o nariz em qualquer lugar, silencioso ou não, na presença de qualquer pessoa. Acho de uma falta de educação tremenda. Enquanto um palestrante fala, por exemplo, sempre há uma pessoa assoando o nariz (e alto). Na igreja, no metrô, na sala de aula... Por que não pede licença ou espera um minutinho e vai ao banheiro? Milena e Mariana comentaram a mesma coisa comigo. Os europeus se defendem. Xavi e Tobias dizem que "é natural". Concordo, o que não é natural é a falta de educação. Na foto acima, Tobias estava fazendo graça, porque na verdade, o que devia ser íntimo, aqui é público.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Museu de Cera

Museu de Cera de Barcelona

Che Guevara

Yoko Ono, John Lennon e eu

Miró, Velázquez, Salvador Dalí e Picasso

Eu e Mariana, com dançarinos de flamenco

Estávamos em meio a celebridades e personagens importantes da história do mundo. Alguns pareciam tão reais, que nos davam a impressão de que se mexiam. Foi assim que eu, Mariana e Tobias vimos as belas estátuas do Museu de Cera de Barcelona (La Rambla, entrada a 15 euros). Líderes políticos, atores, cineastas, artistas plásticos, personalidades históricas e até personagens fictícios, do cinema e dos conto de fadas... há um pouco de tudo ali. Há até uma área meio dark, com monstros e simulação de execuções. Na saída, Mariana levou um susto com o funcionário do museu, que ela pensava que era uma estátua. Comédia...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Noite de tapas

Apresentando cava para Mariana

Tobias e Xavi comendo pimientos del padrón

La Taberna del Cobre, no Born

Mariana, Tobias, eu e Xavi saímos pelo Born para comer umas tapas. Na Carrer Argenteria, há uma série de bares e restaurantes especializados nesses "aperitivos espanhóis e catalães", digamos assim. Paramos na Taberna del Cobre, onde comemos esqueixada (típico da Catalunha, que sempre recomendo para minhas visitas), batatas bravas, chistorra (um tipo de embutido), pimientos del padrón (que às vezes alguém tem a "sorte" de comer um bem picante), e, claro, pão com tomate. Tudo que é comida na Catalunha é acompanhada de pão com tomate. E, como não podia deixar de ser, cava! Ai, vou ter de levar uns cavas na mala quando for ao Brasil, para os meus amigos entenderem de que delícia estou falando.